quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sessão estudo - Amor e paixão: tem diferença?

Fazendo meus passeios por aí no mundo virtual, li um pequeno texto do Psicólogo Felipe Epaminondas que me chamou atenção pois é um tema constante na minha cabeça (sobretudo quando estou tomando banho...). Qual a diferença entre amor e paixão? Essa semana briguei com "meu" dito cujo por essa questão, pois penso que ele está apaixonado por mim e não me ama, muitas vezes também me questiono sobre o inverso...

Para nós, os ciumentos, acredito que ardemos no fogo (infernal) da paixão. Não sabemos como lidar com o amor calmo e sereno, que aceita, entende, e continua vivendo. Vale à pena conferir o texto.

"Entre as várias discussões apresentadas sobre amor, a que mais me chamou atenção foi com relação à diferenciação entre amor e paixão. Acho que cada pessoa relataria diferenças baseada em suas experiências pessoais e uma diferença apontada na apresentação foi a seguinte: ambos indicam um forte poder reforçador do estímulo amado (já dizia Skinner "O que é o Amor se não outro nome para reforçamento positivo?"), no entanto, em termos comportamentais, a paixão tem o efeito de reduzir o valor reforçador de outros estímulos, enquanto que o amor não.

Para esclarecer este conceito, emprestarei o mesmo exemplo utilizado pelo prof. Marçal: a paixão por futebol. Em época de copa do mundo, é comum pessoas assistirem mais jogos, debates, comprarem camisas de seleções, álbum de figurinhas, etc. As outras coisas "perdem sua importância" e alguns até deixam de trabalhar.

Esta paixão é bem semelhante àquela de início de um namoro, principalmente quando se tem o fator novidade ou o estado de privação era muito grande. O amor envolve todas estas relações de reforçamento, mas não necessariamente há perda do valor reforçador das outras atividades. Podemos amar nossa família ou o(a) namorado(a) e ainda assim, quando necessário, fazer uma viagem de negócios ou, quando queremos, sair com os amigos para ver a final de um campeonato de futebol no bar ou com as amigas fazer compras no shopping. Neste caso não há tanta obsessão.

Mesmo assim, são comuns relacionamentos baseados na obsessão, seja por parte de uma só pessoa ou do casal. O que não impede que o relacionamento funcione, mas imagine só: se perder um estímulo agradável já é ruim, imagine então perder o estímulo que é o centro de quase todas suas ações. Em casos extremos, os resultados podem ser assustadores." (Felipe Epaminondas)

http://scienceblogs.com.br/psicologico/

Nenhum comentário:

Postar um comentário