terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sessão introdução: Falando sobre ciúmes

Falar sobre ciúmes é uma tarefa complicada. Sem maiores dados empíricos, mas apenas com a minha experiência (dolorosa), ciúmes é um sentimento altamente condenado em nossa sociedade. Os ciumentos são vistos com péssimos olhos e de modo muito generalizado. Todos, inclusive especialistas, falam que ciúmes é falta de amor. Será? Será então que eu não sou capaz de amar? Não! Me nego a aceitar essa premissa. Seria uma doença? Provavelmente, ao menos no meu caso. Então, como doentes, por que as conversas sobre ciúmes são sempre tão carregadas de raiva? Alguém por acaso sente raiva de alguém que tem uma úlcera? No meu caso, o ciúmes é antes de tudo um reação brusca, porém, bastante delicada do meu subconsciente. Mas falarei de como me tornei ciumenta mais tarde.

Mas o que Aurélio nos conta sobre os ciúmes? 1 – Sentimento doloroso que as exigências de um amor inquieto, o desejo de posse da pessoa amada, a suspeita ou a certeza de sua infidelidade, fazem nascer em alguém; 2 – Emulação, competição, rivalidade. 3 – Despeito invejoso; inveja. 4 – Receio de perder alguma coisa.Aí está porque as pessoas odeiam a nós, os ciumentos.

Creio que esta é uma definição dura e seca para falar de um assunto tão delicado. Por isso me proponho aqui a olhar mais delicadamente para este tema, sem ofensas, sem pré-conceitos, apenas com as dores e graças de uma ciumenta que busca diariamente a recuperação.

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